Lugares #1- Czestochowa e o Ícone de Jasna Gora

Faltam apenas 47 lindos dias até o meu embarque para a peregrinação. Confesso que o que eu queria mesmo era começar a preparar minha mala, mas antes preciso ir às compras, mas antes ainda preciso de dinheiro. Então, como disse minha amiga Camis, to só arrumando a mala mentalmente e sofrendo desesperada porque é coisa demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Bom, mas enquanto eu não posso ir às compras, decidi que dessa vez quero ir até os lugares sabendo exatamente onde estou indo. Uma vez, eu tive a oportunidade de fazer uma viagem para Ouro Preto com um guia e foi maravilhoso demais. Enquanto o guia contava a história daquele lugar, era como se eu estivesse dentro de um filme! Saber o significado de tudo tornou o passeio muito mais especial!

Por isso, comecei a pesquisar para saber o máximo possível sobre os lugares onde vou passar na JMJ. Sobretudo no aspecto religioso. Ver o ícone de N. Sra. de Jana Gora (cuja pronúncia correta é Iasna Gora) sabendo o significado e a história dele, vai ser muito mais especial! Ou seja, é um significado tão especial que acho que meu coração vai muito mais…não sei dizer… com muito mais devoção!!!
Como eu acredito que todo mundo vai passar por Czestochowa, então decidi compartilhar com vocês a história do lugar. 

Assim como N. Sra. Aparecida, N. Sra. de Lourdes, N. Sra. de Guadalupe e N. Sra de Fátima, a
Polônia também tem a Virgem Maria como Padroeira e lá, ela recebe o nome de N. Sra. de Czestochowa ou N. Sra. de Jasna Gora. Da mesma forma como temos o Santuário Nacional de N. Sra Senhora Aparecida, que é aquele complexo todo, na Polônia tem o Santuário de N. Sra. de Czestochowa. Podemos dizer que é um “complexo” religioso dedicado a N. Sra. Há a Igreja onde está a Imagem, neste caso, o Ícone, mas também há outras capelas, salas onde as pessoas podem celebrar, lugares de confissão e tenho certeza que deve haver comércio e lugares para comer. 

O Santuário fica na pequena cidade de Czestochowa, construído, mais especificamente, numa colina que recebe o nome de Jasna Gora, ou, traduzindo para o português, Monte Claro. Ali foi construído um monastério paulino (congregação Pia Sociedade de São Paulo) e um santuário em honra a Virgem Maria, onde foi colocado o Ícone da Madonna Negra. Nossa, que confuso! Não é confuso… por ser venerado em diversos lugares, o Ícone recebe muitos nomes: N. Sra. de Czestochowa porque está na cidade de Czestochowa, ou de Jasna Gora porque está na colina de Jasna Gora ou Madonna Negra, porque a imagem que aparece no quadro é de uma Maria Negra. 

Então, antes de mais nada, vamos apresentar o Ícone:



Este Ícone é a causa da construção do monastério e do santuário, e também é a razão pelo qual a Virgem de Czestochowa é a padroeira, ou melhor, como os poloneses gostam de chamar, é a Rainha da Polônia.

A história deste Ícone é incerta. Ela é mais baseada em uma tradição do que em comprovação científica ou histórica, isso porque até hoje não foi possível, mesmo através de estudos e pesquisas, descobrir a origem do Ícone, o que na verdade só aumenta a devoção das pessoas, porque significa que é algo que está acima da razão humana, portanto, só pode mesmo ser algo divino!

Primeiro, vamos ao que diz a tradição, que claro, contém alguns floreios… e como toda a tradição, sempre tem alguns “aumentos de conto” de geração para geração, mas, a história continua linda de qualquer forma. Vale lembrar que, mesmo estudiosos não descartam completamente essa possibilidade, porque ha algumas evidências que suportam a tradição.

A História

Depois que Jesus morreu, a Virgem Maria foi morar com São João (lembra o que Jesus disse na Cruz para João e Maria? “Mulher, eis o teu filho. Filho, eis a tua mãe”. O texto do Evangelho completa “e daquele dia em diante, o discípulo a acolheu em sua casa”). Os discípulos de Jesus se acercaram muito da Virgem Maria… acredito que, em parte, ela era uma presença de Cristo entre eles… além disso, ao entregar João como filho de Maria, Jesus entregou todos nós a ela, então, os discípulos se sentiam dessa forma, filhos e ela deveria ser aquela presença consoladora e fortificante dos apóstolos no anúncio ao Evangelho.

Conta a história que, quando se mudou para a casa de João, Maria quis levar para lá a mesa onde ela tomava as refeições com sua família, São José e Jesus. O especial dessa mesa é que ela havia sido feito pelos próprios José e Jesus em um momento em que José ensinava a Jesus o ofício de carpiteiro. Era a mesa da Família de Nazaré.

Um dia, São Lucas estava visitando a Virgem e estava justamente sentado nessa mesa ouvindo Maria contar um pouco sobre a infância de Jesus. Então, São Lucas sentiu que deveria fazer um desenho retratando a Virgem Maria, um retrato que pudesse ser mostrado para todo mundo, para que todos pudessem contemplar a beleza da Mãe de Deus. Mas o problema era exatamente esse… como ele, que nem era um artista, poderia retratar com fidelidade, toda a beleza e esplendor da Virgem? Como ele poderia garantir que ao olhar para o desenho, as pessoas pudessem ver o que ele via de fato?
Recolhido em pensamentos e meditações, ele começou a desenhar o retrato na mesa onde ele estava, ou seja, na mesa da Sagrada Família, mas acabou cochilando e quando acordou, viu que o desenho estava pronto.
Por isso, a tradição conta que, não apenas aquele Ícone foi pintado por São Lucas, como aquele pedaço de madeira seria da mesa onde Jesus se sentava para comer junto com seus pais. 

Uns 300 anos mais tarde

Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, foi até Jerusalém para conhecer os lugares santos. Um dos desejos dela era encontrar o local da crucificação e o lenho da Santa Cruz. Nesta busca, ela acabou encontrando o desenho de São Lucas feito na mesa da Sagrada Família que estava sob os cuidados de algumas mulheres de Jerusalém. Elas deram o ‘quadro’ a Santa Helena que, por sua vez, o presenteou ao seu filho, Constantino, recém convertido ao cristianismo, que o guardou em seu palácio.

Durante os séculos seguidos a imagem original passou pelos principados, chegando inclusive à Rússia, onde também foi guardado pelos príncipes por centenas de anos.

Neste ponto, a história se torna um pouco confusa e incerta, mas o importante é saber que, nas disputas pelos reinos, o Ícone de N. Senhora foi passando por diversas regiões europeias, até que um príncipe polonês, chamado Ladislau, decidiu guardá-lo em uma capela na colina de Jasna Gora, perto da cidade de Czestochowa. 

Então, temos o primeiro documento manuscrito sobre o Santuário datado de agosto de 1382, quando o Príncipe de Ladislau confiou o Ícone aos cuidados dos Frades Paulinos e, com o apoio do Rei da Polônia na época, construiu em Jasna Gora um convento paulino e a Igreja, que mais tarde, com a aprovação do Papa Martinho V, através da Bula de 27 de novembro de 1429 foi reconhecido como Santuário, lugar de peregrinação, de recebimento de indulgências e graças.

Assim, o povo da Polônia e regiões próximas se tornou muito devoto da Virgem de Czestochowa e homenageavam Nossa Senhora com ouro, prata e pedras preciosas, principalmente os reis, príncipes e nobres, como um agradecimento pelas graças alcançadas, de modo que o local se tornou um verdadeiro baú de tesouro.

Conta a história que em uma noite de Páscoa, a Igreja foi invadia por assaltantes que roubaram todo o tesouro e tentaram roubar o Ícone. Porém, eles não conseguiram move-lo por uma razão que só pode ser milagrosa, já que o quadro não era de locomoção impossível. Tentando arrancar o Ícone do lugar, os assaltantes começaram a golpeá-lo com machados, espadadas e outras armas. Como ainda assim não conseguiram, fugiram com os tesouros e deixaram pra trás o Ícone todo arranhado.

O Rei da Polônia chamou diversos artista para restaurar o quadro, porém nenhum deles conseguiu eliminar duas ranhuras que até hoje são visíveis no rosto de Nossa Senhora.



Este fato recebe algumas interpretações. Nossa Senhora não quis que as cicatrizes sumissem porque elas são as chagas que intercedem junto a Deus. Assim como as Chagas de Cristo nunca sumiram para que Ele possa apresentá-las a cada segundo a Deus dizendo que aquelas marcas perdoam nossos pecados, a Virgem tem as chagas da espada que transpassou a sua alma quando ela se ofereceu em sacrifício ao oferecer seu filho para morrer por nós. Também ela apresenta essas marcas a Deus, pedindo por nós.
Além disso, demonstra todo o sofrimento dos homens que a Virgem toma para si e o quanto ela mesma sofre ao ver seus filhos sofrendo. Pode ser para nós também um sinal de que não importa quantos sofrimentos nos aflijam ou o quanto tenhamos que lutar contra o pecado ao ponto de derramar sangue, o cristão não desiste, mantém-se firme na esperança e sempre segue em frente.

Restaurado, o Ícone voltou ao altar no Santuário de Jasna Gora, onde continuou a receber a visita de milhares de fiéis que continuaram depositando ali ouro, prata e jóias em agrada cimentos pelas Graças alcançadas. Muitas vezes, em situações de riscos para o país, o povo polonês recorreu a intercessão da Virgem que os livrou de muitos perigos, por isso, a devoção é muito forte, até os dias de hoje e a Virgem de Czestochowa é chamada de Rainha da Polônia.

Seu dia é celebrado em 26 de agosto.

O que sustenta a tradição

De acordo com alguns historiadores, algumas evidência não permitem que a história contada pelo povo, de que a imagem foi pintada sobre a mesa da Sagrada Família por São Lucas, seja totalmente descartada. Duas são as que mais se destacam:

1- Um ícone é escrito sobre vários pedaços de madeira. Para sustentá-los, o autor coloca atrás um reforço, um suporte, para manter os pedaços juntos. O ícone de Nossa Senhora de Czestochowa não tem esse reforço atrás, o que indica que ele pode ter sido escrito direto na madeira maciça, no caso, em uma mesa, que não precisaria de suporte, nem de reforço.

2- Nós sabemos que os apóstolos e os primeiros discípulos foram responsáveis pela pregação do Evangelho. Na propagação desse Evangelho, quatro deles decidiram fazer o registro em “mass media”, ou seja, em um “veículo de comunicação de massa”. A pregação oral atingia um número mínimo de pessoas, especialmente naquela época em que não havia microfones. Somente escutavam aqueles que estavam mais próximos de quem falava. Por isso, São Lucas, São João, São Marcos e São Matheus decidiram fazer um registro escrito que poderia ser lido por um maior número de pessoas e também, poderia ficar registrado para a posteridade. Porém, São Lucas viu que grande parte da população não sabia ler e tão pouco conseguiam entender aquilo que os discípulos diziam, pois eram pessoas iletradas. Então, ele percebeu que o meio mais rápido de fazer as pessoas mais simples compreenderem o Evangelho seria através de ilustrações. Assim como Cristo falava através de figuras e parábolas para facilitar o entendimento das pessoas, diz a tradição que Lucas fez 8 ícones para ensinar o Evangelho ao povo. Era necessário que em uma única imagem, as pessoas conseguissem capitar grande quantidade de informações e com clareza entendessem a mensagem. Por isso, atribui-se a Lucas o Ícone de Czestochowa, porque ele teria o costume de fazê-los.

O que de fato os estudioso consideram como “verdade”.

Bom, pra início de conversa, o Ícone tem características dos ícones bizantinos, ou seja, o Império Bizantino começou lá pelos anos 400, 4 séculos depois de Cristo, e durou mais de mil anos, o que significa que São Lucas não poderia fazer um ícone que seria tipicamente característico da cultura bizantina.

Nota da autora, no caso, eu: Mas e se a gente dissesse que os ícones bizantinos começaram a ser pintados a partir deste ícone de São Lucas? então podemos dizer que São Lucas deu origem aos ícones bizantinos, o que confirma a tradição...AH RÁ!

Em segundo lugar, o primeiro documento manuscrito encontrado que se refere ao Ícone é do ano de 1390, quando aconteceu a fundação do monastério paulino e do Santuário de Czestochowa. Mas mesmo esse documento não tem uma comprovação histórica e científica...Portanto, não há confirmações sobre a origem do Ícone, o que nos permite acreditar naquilo que queremos. Eu, particularmente, não desconsidero a possibilidade de ter sido feito por São Lucas na mesa da Sagrada Família, mas não me assustaria se afirmassem que o quadro foi feito séculos e séculos depois… o que realmente me importa é que, a imagem não está lá por acaso, que ela passa uma mensagem de salvação e conversão e que, através dela, muitas pessoas alcançaram muitas graças, por tanto, não importa quem fez a imagem e como ela chegou até nosso olhos, para mim, foi vontade de Deus que aquela imagem estivesse ali e seguramente, o Senhor tem abençoado o Monte de Jasna Gora.

O Ícone e seu significado

Independente da origem do Ícone, o mais importante é o seu significado.

Primeiro, vamos entender o que é um ícone. Primeira lição: jamais podemos dizer que um ícone foi pintado. Como eu expliquei, o ícone tem que transmitir uma mensagem, ele tem que ‘falar’. Quando alguém olha um ícone, ela tem que entender tudo o que ele fala, ou seja, nós não olhamos apenas, nós lemos o ícone. Portanto, o ícone é uma língua, como o braile, como libras… é um idioma, onde cada pedaço, cada traço, cada cor tem um significado e transmite uma mensagem como um todo.
Por isso, nunca dizemos que um ícone é pintado, pois um ícone é escrito. Quem faz o ícone não é um pintor, é um autor. “O autor que escreveu o ícone”, essa é a forma correta de dizer.
Em um único ícone, você encontra informações que, se fossem escritas, estariam em umas cem páginas ou mais! Por isso que os ícones religiosos eram usados para a catequese, porque era muito mais fácil evangelizar aqueles que não sabiam ler e escrever. Eles reconheciam o significado da imagem muito mais rápido do que se alguém quisesse ler toda a explicação.

Vamos falar sobre a Madonna Negra. A tradição diz que a imagem ficou negra por conta da fumaça das milhares de milhões de centenas de velas que foram acesa diante do quadro. Porém, eu li um artigo que dizia que, cientificamente, isso não é verdade, mas que aquela é a cor original do quadro, que ele foi feito com aquela cor mais escura, o que seria uma outra característica dos ícones bizantinos pintados no século XIV (ou seja…uns 1300 anos depois de Cristo).

A palestra que eu assisti não dava nenhum significado específico a cor de Nossa Senhora. Mas eu acredito que isso se deve a: cor do material disponível, cultura, região onde foi feito etc. 


Todas as informações que eu vou dar agora foram tiradas deste vídeo.

Quando um autor quer representar a Virgem Maria em um ícone, é necessário representar três coisas sobre ela:

1- Que ela era humana. Ou seja, existiu de fato e não era um ser divino ou sobrenatural.

2- Que ela era virgem. Mas é importante ressaltar que ela foi virgem antes de conceber, durante a gestação e após o nascimento de Jesus. Ou seja, sempre virgem.

3- Que ela é a Arca da Nova Aliança, ou seja, que ela trouxe em si O Cristo.

Como vemos isso presente na imagem:

1- Observe que o manto de Nossa Senhora é azul. Na linguagem iconográfica, a cor azul simboliza a humanidade. Neste caso é um azul chamado de azul índigo, um azul bem escuro que representa também a espiritualidade, ou seja, que ela tinha o Espírito dela ligada ao Espírito de Deus e simboliza fidelidade. Maria foi fiel a Deus até o último instante.





2- A virgindade é representada pela estrela. O lírio indica pureza, então, também é um indicativo de virgindade. O manto da Virgem esta todo cheio de lírios, mostrando que ela era vigem antes de conceber. A estrela sobre a testa indica a virgindade durante a gestação. E a virgindade pós nascimento do menino jesus? É indicado por uma segunda estrela que está…. nos braços dela! ou seja, o próprio Cristo. 













3- A Arca da Nova Aliança é representada pela cor vermelha sob o manto. O vermelho é a cor da
realiza, ou seja, Cristo Rei e Senhor. Estar sob o mando indica que Maria foi aquela que trouxe o Rei dentro de si, aquela que traz o Rei em si. 





Também vemos Cristo. Sobre Ele, é sempre necessário mostrar duas coisas: 

1- Que Ele é Deus e Homem

2- Que é o Salvador.


Para mostrar que Ele é a Salvação, em alguma parte do corpo ou da roupa de Jesus precisa ter uma Cruz, o caminho da salvação, Esta Cruz deveria estar na aureola de Cristo, mas como o Ícone foi restaurado muitas vezes, a Cruz acabou sumindo. Porém, há outro fator que nos indica Cristo Salvador. Aquilo que Ele segura nas mãos, ou seja, o Livro da Vida, a Palavra de Deus que é um caminho de salvação também e é Ele, Cristo, quem porta este livro da Vida.




A divindade e a humanidade estão representadas na forma como Cristo nos abençoa. Tenho certeza que você sempre se perguntou porque Cristo sempre está com aquela mãozinha com dois dedos pra cima e dois dedos pra baixo. Pois agora suas dúvidas ACABARAM! Na verdade ele está nos abençoando. Os dois dedos de cima mais o dedo anelar indicam a Santíssima Trindade, ou seja, Cristo abençoa em nome dele e também do Pai e do Espírito Santo.



Os dois dedos que estão pra cima, simbolizam a divindade e os dois dedos que estão pra baixo, significam a Terra, ou seja a humanidade. Além disso, Cristo está com o manto vermelho, sinal da realeza.

Mensagem principal

Um ortodoxo ou alguém do período bizantino que sabe ler ícones, ao olhar pra essa imagem, pensaria, imediatamente, no Evangelho que conta sobre as bodas de Canaã.

Geralmente, a Virgem Maria esta sempre com as mãos pra cima ou estendida para o povo, ou seja, uma posição orante. A Virgem é aquela que reza, que intercede pelo povo. Porém, quando as mãos delas estão voltadas para dentro e esticadas, como que se apontassem, remete a Nossa Senhora da Guia, que guia o caminho, que nos mostra o caminho. Este é o caso do Ícone de Czestochowa. A Virgem está nos apontando o Caminho, apontando na direção de Cristo, ou seja, Cristo é o Caminho.

Remete a Canaã da Galileia porque lá, o mais importante não foi Cristo transformar a água em vinho, mas sim o que a Virgem disse: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Ou seja, nós pedimos muitas graças para a Virgem e o que ela nos responde é: Fazei tudo o que Meu Filho vos disser! E assim, alcançaremos todas as graças que necessitamos, graças de Vida e de Vida Eterna!


Além disso, as aureolas são cor de ouro, que simboliza a eternidade e a cor verde, em linguagem iconográfica, simboliza a Santíssima Trindade, ou seja, ela está no fundo do quadro envolvendo Mãe e Filho. 





Altar

Quando nós estivermos diante do quadro, vamos ver que só é possível ver os rostos, porque todo o Ícone está coberto por pedras preciosas e jóias. Essas jóias foram presentes e ofertórios dados a Virgem em agradecimento pelas graças, então, ela está toda ornamentada, inclusive coroada, como a Rainha que ela é.



Além disso, em todo o altar que ela está, duas coisas chamam muita atenção. São João Paulo II tinha uma devoção muito especial a Virgem, principalmente a Virgem de Czestochowa, afinal, ele era polonês. Por isso, ele mandou ao Santuário a estola que ele estava usando no dia que levou o tiro na praça São Pedro, no Vaticano. Aquele dia era 13 de Maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, por isso, o Papa dizia que a Virgem lhe havia salvado a vida. Assim, poderemos ver ao lado esquerdo do Ícone, a estola ensanguentada de São João Paulo II.



Além disso, ao lado direito há uma rosa de ouro que foi oferecida a Virgem pelo Papa Bento XVI.






Então, meu caros, espero que eu tenha conseguido passar um pouco pra vocês sobre esse Santuário  tão especial! Eu estou super ansiosa para vê-lo e com o coração muito alegre por ter descoberto essas coisas. Seguramente, visitar o Santuário agora será muito mais especial! Vou com o coração disposto, pedindo à nossa Mãe que me conceda de fazer tudo o que Cristo me disser!









Comentários

  1. Lindooo post! Não vejo a hora! Salve Maria!

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  2. Perfeito!! Vou querer visitar também!
    Só não achei informação se consigo deixar a mala na rodoviária da cidade, depois de sair de Cracóvia.

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