Lugares #4- Auschwitz
Eu confesso que as histórias sobre a II Guerra Mundial sempre me impressionaram. Além disso, há uma coleção enorme de filmes e livros que romanceiam os acontecimentos daquela época e sempre me fazem pensar, não no cenário mundial, mas do ponto de vista das pessoas que viveram todo aquele horror.
Apesar disso, confesso que eu nunca tive muita vontade de conhecer um campo de concentração… ah sei lá... eu sempre fui conhecer lugares históricos e importantes no meio de um turismo, um momento de passeio, alegre. A gente vai lá, tira fotos, fica empolgado. E quando são lugares históricos, a gente se maravilha, se imagina naquela época, tenta entender como as coisas eram. Mas como fazer isso em um campo de concentração Nazista? Não empolga, não da pra tirar foto sorrindo, não é agradável ficar imaginando como as coisas aconteciam ali e, definitivamente, não da pra se colocar no lugar das pessoas que estiveram naquele lugar de fato.
Quero dizer, por que ir visitar um lugar de horror como aquele? O que ele pode ter de atrativo? Pois melhor seria que ele não existisse!
Porém, ele existe. É a realidade berrando na nossa cara. E eu vou passar por lá durante a JMJ.
Por isso, eu tive a oportunidade de assistir no dia 12 de junho, uma palestra com um judeu brasileiro (um judeu de verdade e não um que se diz judeu, porque os avós eram judeus mas não sabe nada sobre a religião ou se quer acredita em alguma coisa). Dr. Celso Zilbovicius é um professor da USP da área de odontologia, porém, ele é um dos coordenadores da Marcha pela Vida, um movimento de iniciativa judaica que atua em defesa da vida. Ele também prepara grupos de jovens judios para irem visitar a Polônia e toda aquela região que tem muita importância na história judaica. Ah e acompanha o grupo compartilhando todo o conhecimento maravilhoso dele com os jovens
Então ele topou em encontrar os jovens católicos que vão para a JMJ para fazer uma pequena palestra sobre Auschwitz. O evento foi ontem em São Paulo na Igreja Santa Bernadete. Eu estava muito empolgada e não sabia muito o que esperar. O que há para falar sobre o Holocausto que nós ainda não sabemos? Será que ele iria contextualizar melhor os fatos históricos? Dar detalhes dos campos de concentração?
Nenhuma das anteriores.
Nenhuma das anteriores.
Dr. Celso não ficou contando detalhes e nem histórias da II Guerra. Bom, na verdade ele deu uma contextualização histórica muito importante, melhor que todos os meus professores de história. Mas mais do que isso, ele nos fez ver o que Auschwitz significa, nos fez entender porque essa história é tão dura pros judeus até hoje e me fez entender porque é importante visitar um lugar como aquele.
O breve contexto histórico que ele nos deu explicou porque a Polônia é um lugar tão importante para os judeus e como começou a história do Antissemitismo, algo que eu sempre me questionei e nenhum professor de história me fez entender.
Diáspora
O povo de Israel nunca teve uma terra “fixa”, um território que eles pudessem chamar de “meu”. Para eles, a terra deles é Jerusalém, a Terra prometida. Apenas há poucas décadas é que o Estado de Israel foi reconhecido oficialmente.
Falando já na era cristã, ano 70 d.C, Jerusalém foi tomada e destruída pelo Império Romano, e assim aconteceu aquele episódio que eu tenho certeza que você se lembra das suas aulas de história: a diáspora, período em que os judeus tiveram que deixar Jerusalém e começaram a se espalhar pelo mundo. Muitos se concentraram onde hoje é a Europa, ou seja, desde esta época, o judeus sempre foram imigrantes, mas, mesmo estando longe de sua terra, nunca deixaram de obedecer e seguira seu Deus, suas leis, seus costumes, suas tradições e, por isso, conseguiram se manter e não sumiram do mapa. Ao mesmo tempo, essa fidelidade ao judaísmo custou-lhes muita perseguição. Em primeiro lugar porque eles eram imigrantes e assim, não eram bem vistos pelos nativos. Em segundo lugar porque estamos falando de um período em que os católicos olhavam os judeus com aquele olhar de: “vocês são os assassinos de Cristo”. (Lembre-se que essa visão mudou radicalmente. Hoje a Igreja considera o povo judeu como os irmãos mais velhos na fé e, aos poucos, uma comunhão fraterna está sendo estabelecido entre os dois povos).
Falando já na era cristã, ano 70 d.C, Jerusalém foi tomada e destruída pelo Império Romano, e assim aconteceu aquele episódio que eu tenho certeza que você se lembra das suas aulas de história: a diáspora, período em que os judeus tiveram que deixar Jerusalém e começaram a se espalhar pelo mundo. Muitos se concentraram onde hoje é a Europa, ou seja, desde esta época, o judeus sempre foram imigrantes, mas, mesmo estando longe de sua terra, nunca deixaram de obedecer e seguira seu Deus, suas leis, seus costumes, suas tradições e, por isso, conseguiram se manter e não sumiram do mapa. Ao mesmo tempo, essa fidelidade ao judaísmo custou-lhes muita perseguição. Em primeiro lugar porque eles eram imigrantes e assim, não eram bem vistos pelos nativos. Em segundo lugar porque estamos falando de um período em que os católicos olhavam os judeus com aquele olhar de: “vocês são os assassinos de Cristo”. (Lembre-se que essa visão mudou radicalmente. Hoje a Igreja considera o povo judeu como os irmãos mais velhos na fé e, aos poucos, uma comunhão fraterna está sendo estabelecido entre os dois povos).
Europa
Já lá em 1100, quando a Europa era dividida em reinos, o Rei Casimiro precisava de gente que fosse colonizar o que hoje é a Polônia, terra que pertencia a ele. Então, ele chama os judeus que viviam na França e na Alemanha para irem para aquele território para povoar a região e impedir que ela fosse tomada pelos reinos próximos por ser uma terra desocupada.
Já lá em 1100, quando a Europa era dividida em reinos, o Rei Casimiro precisava de gente que fosse colonizar o que hoje é a Polônia, terra que pertencia a ele. Então, ele chama os judeus que viviam na França e na Alemanha para irem para aquele território para povoar a região e impedir que ela fosse tomada pelos reinos próximos por ser uma terra desocupada.
Em troca dos judeus cultivarem aquelas terras, o Rei Casimiro prometeu a eles algo muito importante: liberdade religiosa. Ali poderiam realizar suas celebrações, viver sua tradição, trabalhar, educar seus filhos sem que ninguém os importunasse.
Assim, podemos dizer que a Polonia nasceu do povo Judeu. Ali eles construiram sinagogas, escolas, hospitais, academias de ensino transformando a Polonia, especialmente Cracóvia, num dos grandes centros da vida judaíca.
Em Cracóvia há, inclusive um bairro judaico ainda da Idade Média. Este bairro fica ao lado do palácio Real. Conta a história que o Rei Casimiro havia se apaixonado por uma judia e por isso, convidou os judeus a construiremos suas casas pertinho do palácio para que ele pudesse ficar de olho na moça (ok, vamos ser realistas. Ele era O REI. Mas era casado. Vai saber se essa proximidade não lhe permitia umas escapadelas gatunas durante a noite para hum…. ver sua amada mais de perto…. If you know what I mean. Detesto pensar o pior das pessoas, mas não vou contradizer os fatos).
E assim foi. O povo judeu se fixou, se estabilizou e durante mil anos viveu naquela região da Polônia, Alemanha etc. Até que veio a I Guerra Mundial.
Nazismo, II Guerra e o Holocausto
Vocês sabem que a Alemanha perdeu a I Guerra e saiu dela devastada. Não só isso como o Tratado de Versalhes, que foi o acordo de Paz que colocou fim a Guerra, impôs uma dura represália ao país alemão. O Tratado responsabilizava unicamente a Alemanha por todas as perdas e danos sofridos pela Tríplice Entente (aliança dos países que estavam contra o lado alemão). A Alemanha estava obrigada a pagar uma indenização de 269 bilhões de marcos (não sei quanto equivale ao nosso dinheiro de hoje, mas imagino que seja muuuito). O país estava humilhado, devastado, destruído e sozinho.
Nazismo, II Guerra e o Holocausto
Então, na década de 30 surgiu aquele serumaninho baixinho, de cabelinho vaca lambeu, bigodinho que queria ser artista. Mas, como ele não tinha talento nenhum para isso, resolveu deixar as artes de lado e seguir a carreira política, passando noites e dias elaborando um plano de como dominar o mundo.
Adolph Hilter instalou o regime totalitário Nazista na Alemanha em 1933. O Nazismo prometia recuperar o orgulho alemão, reconstruir a Alemanha e dominar a Europa e o Mundo. Só que havia alguns grupos de pessoas que não faziam parte deste plano, que não serviam pro regime, como por exemplo: os ciganos, os negros, os homossexuais e principalmente, os judeus. Eram pessoas que não eram nativas da Europa, da Alemanha, que haviam vindo de outros lugares e por tanto, delas era a culpa pela Alemanha ter perdido a guerra, deles era a culpa pela peste negra, e eles estavam se tornando um povo muito numeroso que iria acabar dominando os europeus. Vejam bem, desde que chegou ao poder, Hitler começou a implantar uma IDEOLOGIA que acabou em um massacre, porque este é o fim de toda a ideologia: um holocausto. Seja Nazista, Fascista, Comunista, Socialista, Feminista, de gênero e todas as mais que vocês quiserem. A Ideologia, muito sutilmente e com bons argumentos vai implantando mentiras na sociedade que vão tirando a liberdade das pessoas e no final acabam em uma tirania sangrenta. Isso não é drama. Isso é realidade.
Podem dizer, por exemplo, que o ‘feminismo liberta’, mas não se esqueçam que na entrada de Auschwitz estava escrito que “só o trabalho liberta”. Ideologias não libertam. Ideologias escravizam.
A Polônia, um lugar de concentração massiva de judeus, foi o primeiro país a ser invadido porque a região geográfica é plana, ou seja, não há montanhas, colinas que dificultem o acesso terrestre ao país.
A princípio, o Nazismo não tinha a intensão de matar os judeus, mas sim de separá-los. Assim, isolavam os judeus nos chamados guetos, bairros periféricos onde viviam 10 famílias judias empaçocadas num mesmo apartamento.
Depois veio um segundo momento que era de torturar. Os judeus (e também católicos da resistência, negros, homossexuais, ciganos) começaram a ser torturados nos campos de concentração. Como sabemos, embora eles fossem torturados e não assassinados, essa tortura acabava provocando a morte de milhões de milhares deles, a começar na viagem até os campos que demoravam dias e dias, em que centenas de pessoas viajavam em vagões micro mini minúsculos, de pé, sem água, sem comida, sem ventilação, sem ter como usar banheiro. Depois nos Campos de concentração onde morriam de fome, infecções, frios e torturados de todas as formas.
Por fim, já no final da guerra, começou o assassinato frio, eficiente, rápido e produtivo dos judeus: muro de fuzilamento e câmara de gás.

chamado Noite e Neblina. O filme é de 1955, dez anos após o fim da II Guerra. Foi encomendado pelo Comitê de História da II Guerra Mundial e foi dirigido pelo francês Alain Resnais. O filme mescla cenas reais, em preto e branco, do campo de Auschwitz na época do extermínio e cenas coloridas do campo em 1955, vazio. Todo o texto é narrado por um sobrevivente da Guerra, da resistência francesa, o poeta Jean Cayrol. O discurso dele é belíssimo. O texto poético e suava contrasta com as imagens aterrorizantes que vemos. Chegou um determinado momento em que meu coração ficou muito angustiado e eu queria parar aquilo. Não parar o filme, mas queria parar aquele acontecimento todo. Ao mesmo tempo em que é suave, o texto é muito forte e muuuito tocante. Se não fosse o horror de tudo aquilo, quase dava pra dizer que é um documentário belíssimo. Muito bem feito, emocionante e cumpre seu objetivo.
O Dr. Celso disse que temos tantas imagens dos campos porque os alemães nazistas faziam questão de registrar. Eles contratavam cineastas para filmar “como se vencia o inimigo”.
Não vou contar o filme aqui, de modo que quem quiser ver, precisa dar uma garimpada por ai pra ver se acha. Porém, o que me deixou mais chocada foram… foi tudo na verdade. mas algumas coisas se destacam:
Os galpões eram separados: homens, mulheres, crianças e “inválidos”. Então as cenas que mostram dezenas de idosos, todos de bengalinha indo para os galpões é de cortar o coração. Mas ainda mais trucidante é ver aquelas centenas de criancinhas, bem pititicas, sozinhas, indo para o matadouro.
Mostra também as “clínicas hospitalares”, onde os “médicos” alemães faziam experiências horrorosas com os prisioneiros.
E por fim, foi descobrir que, com a carne dos mortos eles faziam sabão, com os cabelos faziam tecidos, com os ossos faziam fertilizantes e com as peles FAZIAM PAPEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Papel de escrever!!!!!!!!!!! papel para as crianças pintarem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma reflexão sobre o Holocausto
Por quê? Por que manter viva a memória de algo tão horroroso como o Holocausto? Por que manter os campos de concentração? por que visitar um lugar onde as paredes, mesmo após 70 anos, ainda ecoam os gritos e gemidos de tanto sofrimento?
Porque o Holocausto não acabou. O Holocausto continua ainda nos dias de hoje. O Holocausto mostrou o que nós, seres humanos, temos de pior no coração, o que de pior pode sair de nós. A diferença é que Hitler foi louco, ou talvez, corajoso o suficiente para executar toda aquelas maldade.
“O que?! Não! Mas eu não sou como Hitler. Hitler era louco. Tinha problemas mentais”. De fato, Hitler podia até ser louco. Mas e todos aqueles que o apoiavam? Todos loucos? Os generais que comandavam os campos, os médicos que faziam experiencias no prisioneiros? Os policiais que que torturavam os judeus durante o trabalho? Os ‘funcionários’ que ligavam a câmara de gás? Os soldados que maiavam a cabeça das crianças na parede até os miolos explodirem? Quanto loucos havia na Europa naquela época?
Não… não eram loucos.
Hitler conseguiu implantar neles uma ideia egoísta, uma ideia de supremacia. Uma ideia de que os judeus, todos os judeus eram responsáveis pelas tragédias que aconteciam na Europa. Igual sua amiga que diz que todos os homens são culpados pelos sofrimentos das mulheres. Igual seu amigo que diz que o assassinato de um homossexual é culpa do cristianismo. Igual seu professor que diz que a culpa dele não ter todo o dinheiro que ele gostaria é culpa dos ricos. Igual aquele seu tio que diz que a culpa do desemprego é dos imigrantes. Igual aquele seu vizinho que fala que a culpa das doenças epidêmicas é dos negros. Assim como, todos os dias cada um de nós nos achamos superior a alguém, assim como sempre queremos rebaixar o nosso próximo, assim como queremos culpar sempre o outro pelas nossas frustrações.
Quem aqui nunca passou por um momento de tanta raiva que se imaginou ferindo alguém? Dando um soco? Dando uma paulada na cabeça? Ou de tanta raiva ou inveja não desejou o mal pro outro? Ou quem aqui já se meteu em uma briga feia corporal e só não matou porque não tinha arma por perto?
Qual a diferença entre nós e Hitler, que ainda achava que estava fazendo um bem para seu país e seu povo?
Para mim, a diferença está na Graça que Deus concede a cada um. Que a mim, hoje, Deus coloca a mão na minha cabeça e não deixa que eu faça o mal que, às vezes, sinto pulsar nas veias. Mas se eu disser “Deus, chega. Aqui o Senhor não entra. Não quero mais saber da sua Graça”, Deus respeita a minha liberdade e permite que eu experimente quem eu realmente sou: egoísta, violenta e assassina.
Não há diferença entre um estuprador e Hitler. Não há diferença entre um assassino e Hitler, não há diferença entre nós e Hitler. E a culpa não é do machismo. A culpa não é do capitalismo. Porque somos iguais. Porque na nossa essência está enraizado o egoísmo, a ira, a inveja, o desprezo pelo outro, a total incapacidade de amar.
A raiz do mal que Hitler tinha no seu ser, é a mesma raiz que tenho eu, é a mesma raiz que tem aquele cara que assassinou 50 pessoas em Orlando, é a mesma raiz que tem você.
Uma raiz que se cria por uma necessidade enorme que temos de sermos amados, de sermos queridos, de sermos para alguém, de termos um sentido na vida que é o viver para o amor e como não conseguimos satisfazer essa necessidade, buscamos formas de sermos vistos, de sermos importantes, de sermos queridos, de sermos alguém, ainda que tenhamos que humilhar e depreciar outras pessoas.
Por isso o Holocausto acontece todos os dias, nos assassinatos, nos estupros, nos pais que violentam os filhos, nos idosos maltratados, nos abortos… O holocausto é tudo aquilo que atenta contra a vida. Essa árvore nasce da semente que plantamos todos os dias, odiando, maltratando e xingando nosso próximo. Não adianta nós dizermos “mais amor por favor”, quando desprezamos as pessoas ao nosso redor porque pensam diferente de nós. Não adianta você dizer “mais amor por favor” dizendo que tem nojo do “hétero branco coxinha nojento” ou que é melhor que morram os “homossexuais comunista”. É uma contradição enorme dizer que vai salvar a humanidade dizimando uma outra 'nação'.
É por isso que os judeus ainda hoje sofrem tanto com o Holocausto. Primeiro porque eles têm uma concepção de povo diferente da nossa. Eles são como um corpo que teve seu braço arrancado- lembrando que um terço deles foi morto. Além disso, os mandamentos da Torá dizem “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” e “Não matarás”. E o Nazismo violou esses mandamentos tão importantes.
O Dr. Celso disse algo muito importante. Apesar de toda perseguição e sofrimento, os judeus sobreviveram e seguem adiante porque eles têm um amor muito grande pela tradição, que eles nunca abandonaram, nunca deixaram de educar os filhos na fé, e pelo amor que eles têm pela própria história. Quando os judeus olham pra trás, não se revoltam diante do sofrimento, porque a Fé deles faz com que eles vejam em todos os acontecimentos uma obra de salvação da parte de Deus. E eles sabem que, como povo eleito, tem a missão valiosa no mundo de manifestar o amor de Deus entre os homens, o que significa não deixar mais que algo como o Holocausto se repita. E não vencerão isso com armas e guerra. Mas vencerão com amor.
Por isso visitar o campo de concentração é tão importante. Porque é olhar pra dentro nós mesmos. Porque é perceber o que eu sou capaz de fazer se me deixo levar pelas minhas paixões, vaidades, pelo meu egoísmo, pela minha vontade, pelo meu eu. Conhecer a história é conhecer ao homem, mas conhecer a história, a partir dos olhos da Fé, também é conhecer a Deus e ali encontrar o seu amor. Encontrar no Cristo em carne viva na cruz, o amor mais sublime. Encontrar no sangue de um povo inocente o amor. E mais, encontrar ai o sentido da vida, o sentido do sofrimento e assim, encontrar a paz.
Ver Auschwitz é ter certeza de que a ameaça do Nazismo não acabou com o fim da guerra. É não ser alienado ao ponto de achar que algo assim nunca mais vai acontecer, mas ter a consciência de que essa história pode se repetir, ter consciência que essa história esta se repetindo na guerra na Síria. Nas guerras da África. Nos migrantes que morrem fugindo e ninguém faz nada. Nas pessoas que morrem de fome todos os dias e ninguém faz nada. Na defesa do aborto.
Precisamos estar em Auschwitz para lembrar quem nós somos e qual é a nossa missão nesse mundo.
Por fim, o Dr. Celso disse “Não saiam do campo de concentração desumanizando as pessoas, mas saiam acreditando nas pessoas. Não saiam de lá de cabisbaixos, mas de cabeça erguida. Saiam de lá celebrando a vida de vocês e sabendo que vocês tem a missão de não deixar que isso nunca mais se repita”.
Salve Maria! Olá!
ResponderExcluirSou Lorenn, de Manaus-am. Adorei seu blog... Estamos juntas na ansiedade.
Eu e mais 7 estamos de malas praticamente prontas para a Cracovia.
🙏
Bencao de Deus e de Maria Santissima!
Ah... Gostaria de acrescentar que ESTE Lugar foi o lugar do martirio de um grande santo da Polonia. Sao Maximiliano Kolbe! Por sinal um dos pontos turisticos que nao devemos deixar de visitar é a Sede Internacional da Milicia da Imaculada!!!! ❤️
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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