Preparando o Espírito: A arte de aproveitar as próprias faltas.
É verdade que quando começamos a falar em nos preparar para a JMJ, a primeira coisa que vem na cabeça é: suar sangue pra conseguir pagar. É verdade que tamanha disposição vem de um desejo do coração de se encontrar com Cristo.
Porém, ao longo da minha caminhada, eu percebi que também é importante se preparar espiritualmente para a peregrinação, para que possamos viver esta viagem na totalidade, como um acontecimento que mudará nossa vida e não como um passeio, não nos distraindo com o turismo ou deixando-nos deslumbrar com o fato de estar em outro país.... não que isso seja proibido. Claro que temos momentos de passeio e devemos aproveitar para ter contato com outros povos e outras culturas, porém não podemos desviar o nosso foco do que realmente estamos fazendo ali.
Há várias maneiras que podemos nos preparar espiritualmente para a Jornada... na verdade, toda preparação espiritual que fazemos, não apenas nos ajudará a viver tal acontecimento, como alimentará nosso Espírito e nos amadurecerá na nossa caminhada de Fé. Rezar, perscrutar as Escrituras, rezar o terço, é a base para sustentar a vida cristã. Porém há um "exercício" que me ajuda muito, além de ser muito prazeroso para mim, uma vez que é algo que eu sempre gostei de fazer: "leituras espirituais".
Há um santo da Igreja que eu me identifico com um pedacinho da vida dele: Inácio de Loyola.
Eu não lia porque não tinha o menor interesse mesmo. Achava que seria uma leitura massante. Uma vez até peguei uma biografia de São Francisco de Assis, que aliás, é meu 'patrono', mas, já pré disposta a não ler, larguei o livro depois de quatro páginas.
Porém, aos 16 anos, já mais madura e começando a sentir no meu coração que Deus me chamava mesmo a uma vida cristã, me "forcei" a ler "História de uma Alma", o diário de Santa Teresinha do Menino Jesus. Ao contrário do que eu pensava, a história não era nenhum pouco massante, mas a narrativa em primeira pessoa proporcionava uma leitura envolvente e até certa expectativa. Lembro da parte em que o pai dela a leva para se encontrar com o Papa Leão XIII.... todas as dificuldades que envolviam esse encontro, o momento em que ela chega até ele e pede permissão para entrar no Carmelo gerou grande expectativa em mim para saber os rumos que a história ia levar.
Mas mais do que isso, me impressionou ver quem era Santa Teresa... Se eu achava que os santos eram seres superiores, vi que muitas coisas que ela sentia e pensavam, alguns conflitos, os pecados, era bem parecidos com os meus.... isso não me fazia me achar santa, mas ver que Teresinha também era uma "humana normal", pecadora como eu. Claro, ela tinha uma Graça especial através do amor que sentia por Jesus e alimentava esse amor, o chamado que havia recebido através da oração, da comunhão e da mortificação.
Ao mesmo tempo, esse amor imenso que ela tinha, os frutos de santidade gerado pela obediência e a humildade que ela possuía, me impressionou muitíssimo. Chorei em várias partes do livro e, no meu coração, sentia o desejo de ter um décimo do amor por Cristo que ela tinha.
A partir de então, eu vi como as história dos Santos podem nos ajudar nos combates da nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste e, a partir daí, também inclui livros espirituais nas minhas leituras. Não deixei de ler meus romances, mas sempre alterno os gêneros e vejo como as "santas leituras", como diz a minha mãe, me ajudam.
Por isso hoje, vou dar uma dica de um livro muito simples, pequeno e antigo que acabei de ler e achei um dos melhores!
"A arte de aproveitar as próprias faltas" de Joseph Tissot.
Eu sou uma pessoa que tem Transtorno de Ansiedade e sou extremamente perfeccionista. Sendo assim, ou tudo é perfeito ou não serve de nada, inclusive eu, ou sou perfeita ou sou uma fracassada. As vezes eu acho que a minha perfeição não tem limites, umas vez que nunca é suficiente.
Ao mesmo tempo, pela minha ansiedade, eu não tenho paciência... não tenho paciência para chegar a perfeição (como se isso fosse possível). Se eu tentar uma vez e não der certo, dentro daquilo que eu considero como certo, já fico extremamente desanimada e já quero largar mão. Por isso não tenho paciência comigo mesmo. Tenho dificuldade em aceitar que erro e não tenho paciência de "consertar".
Assim é com a conversão. A conversão é algo que dura a vida toda, até o caixão... até lá, vamos estar pecando. E isso as vezes me desanima muito. Eu me canso e penso "porque Deus não me converte logo de uma vez?". Claro, porque sou uma orgulhosa, preguiçosa, perfeccionista impaciente que não quer viver o combate diário do cristão, que não quer sofrer.
Muitas vezes, olhando para mim mesma, eu vejo todos esses pecados e esses defeitos e penso que não mereço o amor de Deus e nem o perdão, porque eu coloco Deus sob o julgo do meu intelecto. Da mesma forma que eu não tenho paciência com o que não é perfeito, penso que Deus também não terá paciência comigo e que deveria desistir de mim e mais, me mandar um monte de castigos, porque só assim, talvez, meu coração amolecesse um pouco.
Enquanto escrevo, penso como eu estou longe de conhecer a Deus realmente.
Se você se identificou um pouco com isso que eu falei de mim mesma, então você deveria ler esse livro.
Que aliás, no site da editora Cleófas está por 17,50.
Este livro, de forma dissertativa, mostra como o pecado nos salva. Contraditório, né?
Bom, o livro foi escrito há mais de cem anos. Nele, Joseph Tissot se baseia nos ensinamentos de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas inclusive, que vai falar aos pecadores que desanimam diante do pecado. De uma maneira resumida, ele diz que o que condena não é o pecado em si, mas é o desanimo, que te faz ficar caído, que não te deixa levantar e que te coloca no coração o questionamento sobre o amor e a misericórdia de Deus.
Apesar de que, parando para pensar, o desânimo é fruto do orgulho, que não quer entrar, humildemente, na gratuidade do amor e do perdão.
Diz São Francisco: "É uma regra geral que ninguém será tão santo nesta vida que não esteja sujeito a cometer imperfeições. Perturbar-se e desanimar quando se cai em pecado é não conhecer a si mesmo".
Para começar a nos ajudar, o livro fala sobre o que é ser santo...Ser santo não é cometer menos faltas, mas ter mais coragem, mais generosidade, mais amor. "Os que fazem maiores esforços sobre si mesmos e não tem medo de escorregar, cair e até manchar-se um pouco, contanto que avancem".
Um dos trechos do livro que me marcou, são falas de São João Cristóstomo que o autor recorda:
O autor também vai iluminando os pensamentos e as confusões que podemos ter, uma vez que muitas vezes o nosso "amor-próprio" se mascara de falsa humildade.... é mais importante ansiar por se curar, do que saber se já está curada. Podemos também nos resignar, afirmando que somos incorrigíveis, pois isso é mais fácil e cômodo do que se reconhecer e fazer as pazes com a própria consciência. Ou ainda uma obsessão em contemplar as próprias faltas e ficar se lamentando o tempo todo.
Ao contrário, no ápice da leitura, Tissot nos convida a não olhar tanto pra nós mesmos, mas a olhar para o Cristo.
Cometer pecados faz com que nos reconheçamos pequenos, fracos e frágeis, dessa forma, se de todo o mal, Deus tira um bem, aproveitemos que caímos em pecado e tiremos dele a humildade.
A humildade em reconhecer que necessitamos do amor de Deus, aceitando o sacrifício de Cristo por amor a nós.
Se não fosse por causa do pecado, Cristo não precisaria ter vindo e nem morrido por nós.... e se Cristo não viesse, nós não conheceríamos todo esse amor, misericórdia, perdão.... Se algo de bom saiu do pecado de Adão, foi Cristo.
Bom, antes que eu conte o livro inteiro aqui, vou encerrar dizendo que o livro não poderia terminar sem falar da Virgem Maria, a mulher que pisou a cabeça da serpente e que Deus deu especialmente para os pecadores, para que nela encontrassem todo o consolo após as quedas, toda a defesa diante do arrependimento e toda a paciência no combate.
Eu aproveitei muito a leitura desse livro, e espero que ele possa ser de ajuda para todos!
Porém, ao longo da minha caminhada, eu percebi que também é importante se preparar espiritualmente para a peregrinação, para que possamos viver esta viagem na totalidade, como um acontecimento que mudará nossa vida e não como um passeio, não nos distraindo com o turismo ou deixando-nos deslumbrar com o fato de estar em outro país.... não que isso seja proibido. Claro que temos momentos de passeio e devemos aproveitar para ter contato com outros povos e outras culturas, porém não podemos desviar o nosso foco do que realmente estamos fazendo ali.
Há várias maneiras que podemos nos preparar espiritualmente para a Jornada... na verdade, toda preparação espiritual que fazemos, não apenas nos ajudará a viver tal acontecimento, como alimentará nosso Espírito e nos amadurecerá na nossa caminhada de Fé. Rezar, perscrutar as Escrituras, rezar o terço, é a base para sustentar a vida cristã. Porém há um "exercício" que me ajuda muito, além de ser muito prazeroso para mim, uma vez que é algo que eu sempre gostei de fazer: "leituras espirituais".
Há um santo da Igreja que eu me identifico com um pedacinho da vida dele: Inácio de Loyola.
Eu sempre gostei muito de ler e, na minha infância e juventude, li os mais variados tipos de romance. Meu pai sempre dizia: "porque você não para de ler essas porcarias que não ajudam em nada e não vai ler a biografia de algum santo? Não vai ler livros de espiritualidade cristã?". "Porque não tenho nenhum livro desse tipo" seria uma excelente desculpa se não fosse pelo fato do meu pai ter uma mini biblioteca em casa com dezenas de livros deste gênero, não apenas em português, como espanhol italiano....
"Inácio gostava muito de ler livros mundanos e romances que narravam supostos feitos heróicos de homens ilustres. Assim que se sentiu melhor, pediu que lhe dessem alguns deles, para passar o tempo. Mas não se tendo encontrado naquela casa nenhum livro deste gênero, deram-lhe um que tinha por título A vida de Cristo e outro chamado Florilégio dos Santos, ambos escritos na língua pátria.
Com a leitura frequente desses livros, nasceu-lhe um certo gosto pelos fatos que eles narravam. Mas, quando deixava de lado essas leituras, entregava seu espírito a lembranças do que lera outrora; por vezes ficava absorto nas coisas do mundo, em que antes costumava pensar.
Em meio a tudo isto, estava a divina providência que, através dessas novas leituras, ia dissipando os outros pensamentos. Assim, ao ler a vida de Cristo nosso Senhor e dos santos, punha-se a pensar e a dizer consigo próprio: “E se eu fizesse o mesmo que fez São Francisco e o que fez São Domingos?” E refletia longamente em coisas como estas. Mas sobrevinham-lhe depois outros pensamentos vazios e mundanos, como acima se falou, que também se prolongavam por muito tempo. Permaneceu nesta alternância de pensamentos durante um tempo bastante longo.
Contudo, nestas considerações, havia uma diferença: quando se entretinha nos pensamentos mundanos, sentia imenso prazer; mas, ao deixá-los por cansaço, ficava triste e árido de espírito. Ao contrário, quando pensava em seguir os rigores praticados pelos santos, não apenas se enchia de satisfação, enquanto os revolvia no pensamento, mas também ficava alegre depois de os deixar.
No entanto, ele não percebia nem avaliava esta diferença, até o dia em que se lhe abriram os olhos da alma, e começou a admirar-se desta referida diferença. Compreendeu por experiência própria que um gênero de pensamentos lhe trazia tristeza, e o outro, alegria. Foi esta a primeira conclusão que tirou das coisas divinas. Mais tarde, quando fez os Exercícios Espirituais, começou tomando por base esta experiência, para compreender o que ensinou sobre o discernimento dos espíritos" - Da Narrativa autobiográfica de Santo Inácio, recolhida de viva voz pelo Padre Luís Gonçalves da Câmara - (Cap.1,5-9:Acta Sanctorum Iulii, 7 [1868], 647)
Eu não lia porque não tinha o menor interesse mesmo. Achava que seria uma leitura massante. Uma vez até peguei uma biografia de São Francisco de Assis, que aliás, é meu 'patrono', mas, já pré disposta a não ler, larguei o livro depois de quatro páginas.
Porém, aos 16 anos, já mais madura e começando a sentir no meu coração que Deus me chamava mesmo a uma vida cristã, me "forcei" a ler "História de uma Alma", o diário de Santa Teresinha do Menino Jesus. Ao contrário do que eu pensava, a história não era nenhum pouco massante, mas a narrativa em primeira pessoa proporcionava uma leitura envolvente e até certa expectativa. Lembro da parte em que o pai dela a leva para se encontrar com o Papa Leão XIII.... todas as dificuldades que envolviam esse encontro, o momento em que ela chega até ele e pede permissão para entrar no Carmelo gerou grande expectativa em mim para saber os rumos que a história ia levar.
Mas mais do que isso, me impressionou ver quem era Santa Teresa... Se eu achava que os santos eram seres superiores, vi que muitas coisas que ela sentia e pensavam, alguns conflitos, os pecados, era bem parecidos com os meus.... isso não me fazia me achar santa, mas ver que Teresinha também era uma "humana normal", pecadora como eu. Claro, ela tinha uma Graça especial através do amor que sentia por Jesus e alimentava esse amor, o chamado que havia recebido através da oração, da comunhão e da mortificação.
Ao mesmo tempo, esse amor imenso que ela tinha, os frutos de santidade gerado pela obediência e a humildade que ela possuía, me impressionou muitíssimo. Chorei em várias partes do livro e, no meu coração, sentia o desejo de ter um décimo do amor por Cristo que ela tinha.
A partir de então, eu vi como as história dos Santos podem nos ajudar nos combates da nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste e, a partir daí, também inclui livros espirituais nas minhas leituras. Não deixei de ler meus romances, mas sempre alterno os gêneros e vejo como as "santas leituras", como diz a minha mãe, me ajudam.
Por isso hoje, vou dar uma dica de um livro muito simples, pequeno e antigo que acabei de ler e achei um dos melhores!
"A arte de aproveitar as próprias faltas" de Joseph Tissot.
Eu sou uma pessoa que tem Transtorno de Ansiedade e sou extremamente perfeccionista. Sendo assim, ou tudo é perfeito ou não serve de nada, inclusive eu, ou sou perfeita ou sou uma fracassada. As vezes eu acho que a minha perfeição não tem limites, umas vez que nunca é suficiente.
Ao mesmo tempo, pela minha ansiedade, eu não tenho paciência... não tenho paciência para chegar a perfeição (como se isso fosse possível). Se eu tentar uma vez e não der certo, dentro daquilo que eu considero como certo, já fico extremamente desanimada e já quero largar mão. Por isso não tenho paciência comigo mesmo. Tenho dificuldade em aceitar que erro e não tenho paciência de "consertar".
Assim é com a conversão. A conversão é algo que dura a vida toda, até o caixão... até lá, vamos estar pecando. E isso as vezes me desanima muito. Eu me canso e penso "porque Deus não me converte logo de uma vez?". Claro, porque sou uma orgulhosa, preguiçosa, perfeccionista impaciente que não quer viver o combate diário do cristão, que não quer sofrer.
Muitas vezes, olhando para mim mesma, eu vejo todos esses pecados e esses defeitos e penso que não mereço o amor de Deus e nem o perdão, porque eu coloco Deus sob o julgo do meu intelecto. Da mesma forma que eu não tenho paciência com o que não é perfeito, penso que Deus também não terá paciência comigo e que deveria desistir de mim e mais, me mandar um monte de castigos, porque só assim, talvez, meu coração amolecesse um pouco.
Enquanto escrevo, penso como eu estou longe de conhecer a Deus realmente.
Se você se identificou um pouco com isso que eu falei de mim mesma, então você deveria ler esse livro.
Que aliás, no site da editora Cleófas está por 17,50.
Este livro, de forma dissertativa, mostra como o pecado nos salva. Contraditório, né?
Bom, o livro foi escrito há mais de cem anos. Nele, Joseph Tissot se baseia nos ensinamentos de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas inclusive, que vai falar aos pecadores que desanimam diante do pecado. De uma maneira resumida, ele diz que o que condena não é o pecado em si, mas é o desanimo, que te faz ficar caído, que não te deixa levantar e que te coloca no coração o questionamento sobre o amor e a misericórdia de Deus.
Apesar de que, parando para pensar, o desânimo é fruto do orgulho, que não quer entrar, humildemente, na gratuidade do amor e do perdão.
Diz São Francisco: "É uma regra geral que ninguém será tão santo nesta vida que não esteja sujeito a cometer imperfeições. Perturbar-se e desanimar quando se cai em pecado é não conhecer a si mesmo".
Para começar a nos ajudar, o livro fala sobre o que é ser santo...Ser santo não é cometer menos faltas, mas ter mais coragem, mais generosidade, mais amor. "Os que fazem maiores esforços sobre si mesmos e não tem medo de escorregar, cair e até manchar-se um pouco, contanto que avancem".
Um dos trechos do livro que me marcou, são falas de São João Cristóstomo que o autor recorda:
"Se um soldado entra num combate, deixa-se ferir e às vezes abate-se um pouco; não há ninguém tão rigoroso ou tão ignorante das coisas da guerra que disse que isso é algo ruim. Ora, só não são feridos os que nunca combatem. Os que se lançam com mais ardor contra o inimigo são os que mais recebem os golpes do combate"O livro segue falando que o desespero por ter cometido algum pecado não vem de Deus, pois revela a falta de confiança na Divina Misericórdia. Assim como a tristeza, que pode ser boa ou má. A tristeza que leva ao arrependimento do pecado é "boa", uma vez que o arrependimento te leva ao pedido de perdão e a resolução de seguir combatendo. Já a tristeza "má" nos leva ao desanimo. São Paulo afirma que é pela esperança que seremos salvos, por isso, o contrário disso, nos condena, porque nos enterra numa escuridão da qual não vemos saída.
O autor também vai iluminando os pensamentos e as confusões que podemos ter, uma vez que muitas vezes o nosso "amor-próprio" se mascara de falsa humildade.... é mais importante ansiar por se curar, do que saber se já está curada. Podemos também nos resignar, afirmando que somos incorrigíveis, pois isso é mais fácil e cômodo do que se reconhecer e fazer as pazes com a própria consciência. Ou ainda uma obsessão em contemplar as próprias faltas e ficar se lamentando o tempo todo.
Ao contrário, no ápice da leitura, Tissot nos convida a não olhar tanto pra nós mesmos, mas a olhar para o Cristo.
Cometer pecados faz com que nos reconheçamos pequenos, fracos e frágeis, dessa forma, se de todo o mal, Deus tira um bem, aproveitemos que caímos em pecado e tiremos dele a humildade.
A humildade em reconhecer que necessitamos do amor de Deus, aceitando o sacrifício de Cristo por amor a nós.
Se não fosse por causa do pecado, Cristo não precisaria ter vindo e nem morrido por nós.... e se Cristo não viesse, nós não conheceríamos todo esse amor, misericórdia, perdão.... Se algo de bom saiu do pecado de Adão, foi Cristo.
Bom, antes que eu conte o livro inteiro aqui, vou encerrar dizendo que o livro não poderia terminar sem falar da Virgem Maria, a mulher que pisou a cabeça da serpente e que Deus deu especialmente para os pecadores, para que nela encontrassem todo o consolo após as quedas, toda a defesa diante do arrependimento e toda a paciência no combate.
Eu aproveitei muito a leitura desse livro, e espero que ele possa ser de ajuda para todos!
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