Perdidas, Graças a Deus! - Santuário da Divina Misericórdia
O dia 29 de julho foi mais um dia de fortes emoções. Os planos eram: visitar o Santuário da Divina Misericórdia e de São João Paulo II e depois ir para o segundo evento da JMJ, a Via Sacra.
Só que........ uma pequena parte do meu grupo (tipo, eu, meus pais e irmãos e mais algumas pessoas... umas dez, acho), nos perdemos e não conseguimos fazer todo o planejado.
Olha, se perder do seu grupo na JMJ não é bom.... mas no nosso caso, foi.
Vamos lá.
Logo cedo fomos visitar os dois santuários citados que ficam do lado um do outro. Neste dia estava muito sol e muito calor e o local estava abarrotado de peregrinos. Nós ficamos livres para visitar onde queríamos.... a intenção era ver as duas igrejas.
Primeiro fomos para o de São joão Paulo II...
...porém, a fila estava enorme, enorme, enooooorme mesmo e praticamente não andava. Percebemos que corríamos o risco de dar a hora de ir embora e não conseguirmos entrar em nenhum dos dois lugares. Então, decidimos ir para o da Divina Misericórdia onde havia bem menos gente e conseguimos entrar rapidinho.
Visitar este Santuário, pra mim, foi tão emocionante quanto visitar o da Virgem de Jasna Gora. Nós estávamos no Ano da Misericórdia e eu havia lido o primeiro Diário de Santa Faustina, o que me fez entender um pouco mais o que significa a Misericórdia de Jesus e como precisamos dela.
No altar estão as duas imagens, de Santa Faustina e de Jesus Misericordioso. Eu pude chegar bem perto.
No Satuário de Jasna Gora foi bem corrido, tivemos que passar muito rápido pela fila e eu ia rezando enquanto ia andando, ao mesmo tempo em que olhava a igreja. Mas no da Divina Misericordia não... eu pude me ajoelhar e ficar lá um bom tempo, em silêncio, rezando. Rezei com todo meu coração por mim mesma, por todas as pessoas que nos ajudaram a chegar ali e por todas as pessoas que pediram ou que eu sabia que estavam passando por dificuldade.
Tenho certeza que Cristo tem dado graças a todas essas pessoas!
Eu me senti extremamente feliz de poder estar ali.
Depois que saímos, fomos até umas lojinhas pra comprar algumas lembranças. O problema é que o nosso tempo estava acabando e ai foi meio estressante. Meu pai estava meio bravo porque a gente não queria sair das lojinhas. Sabe, gente, essa peregrinação foi tão corrida, que a gente, até ali, não tinha tido nenhum tempo livre, então, só tínhamos gasto dinheiro com comida, sem comprar nenhuma lembrança nem pra nós, nem pra ninguém. Então com aquele monte de lojas com miles de opções de lembranças, a gente queria aproveitar.
Só que... o resto do grupo, que era quase todo mundo, já tinha ido embora e nós tínhamos ficado pra trás.
No fim, tivemos que sair correndo porque a volta seria de trem.
Quando chegamos na "estação".... nossa, tava um caos total. Abarrotada de gente. Uma loucura. Nós estávamos preocupados porque não podíamos perder hora para ir com o resto do grupo para a Via Sacra com o Papa Francis.
Só que.............. depois de tudo que eu tinha passado no dia anterior (quase morri na Cerimônia de Acolhida), eu falei pro meu pai que talvez nós devêssemos.... não ir à Via Sacra e voltar pro Santuário e almoçar tranquilos e fazer mais compras. Meu pai considerou a ideia, mas a gente não conseguia falar com o outro responsável do grupo e ele também estava meio apreensivo com aquela muvuca, porque a gente nem sabia direito como voltar, que trem pegar, onde descer, onde estava o resto do povo. Então ele achou melhor ir embora para o Centro de Cracóvia.
Bom, foi meio sufoco, meio "Senhor, nos guia que estamos perdidos", mas conseguimos chegar no centro da cidade e ir almoçar. Só que, enquanto a gente ainda estava indo almoçar, o resto do grupo já estava seguindo para o local da Via Sacra, que seria no mesmo local da Cerimônia de Abertura. Então, meu pai olhou pra mim, eu olhei pra ele, transmiti pensamento, ele capitou a mensagem e concordou, Graças a Deus.
Ele disse que ele não iria pra Via Sacra. Quem quisesse ir precisava correr pra acalçar o resto do grupo e apenas três pessoas quiseram. Por sorte, nós encontramos alguns amigos nossos do BR e os três foram com eles e não sozinhos.
Olha gente.... nós estávamos mortos de cansaço e fome. Teríamos que sair correndo sem comer para a Via Sacra e eu estava bem traumatizada com o que tinha acontecido no dia anterior. No dia seguinte teríamos que sair bem cedo pro local da Vigília. Eu fui conversando com meu pai e concordamos que seria melhor almoçar tranquilos, descansar um pouco e passear pelo Centro de Cracóvia, onde poderíamos fazer alguma comprinhas.
Quando meu pai comunicou a mudança de planos, lembro que a Ma disse "uhuuulll perdidas, Graças a Deus!". Olha, foi a melhor decisão que tomamos. No fim, se perder do resto do grupo foi ótimo pra nós. Ficamos um bom tempo sentados, comendo, bebendo e ainda compramos umas coisinhas numa banquinha que tinha perto.
Depois que saímos do local do almoço para dar um rolêzinho pela cidade, encontramos um casal de poloneses que estavam acolhendo gente do nosso grupo. A Jagoda (le-se Iagoda) e o Mat. O lado bom de encontrá-los é que eles nos guiaram... o lado ruim é que eles tinha rodinha nos pés e nós só queríamos andar bem devagar, numa boa.
Nesse dia, conseguimos entrar nas lojinhas, fazer comprinhas, conhecer outros cantos de Cracóvia.... E o melhor ainda foi que tava todo mundo na Via Sacra, então as ruas e lojas estavam relativamente. vazias. FOI ÓTIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Voltamos cedo pra casa, bem mais cedo que os outros e pudemos descansar mais, dormir mais cedo, porque os próximos dois dias.... não seriam brincadeira não.
Fotos: Deborah Regina Figueiredo
Só que........ uma pequena parte do meu grupo (tipo, eu, meus pais e irmãos e mais algumas pessoas... umas dez, acho), nos perdemos e não conseguimos fazer todo o planejado.
Olha, se perder do seu grupo na JMJ não é bom.... mas no nosso caso, foi.
Vamos lá.
Logo cedo fomos visitar os dois santuários citados que ficam do lado um do outro. Neste dia estava muito sol e muito calor e o local estava abarrotado de peregrinos. Nós ficamos livres para visitar onde queríamos.... a intenção era ver as duas igrejas.
Passarela de acesso aos Santuários |
Primeiro fomos para o de São joão Paulo II...
...porém, a fila estava enorme, enorme, enooooorme mesmo e praticamente não andava. Percebemos que corríamos o risco de dar a hora de ir embora e não conseguirmos entrar em nenhum dos dois lugares. Então, decidimos ir para o da Divina Misericórdia onde havia bem menos gente e conseguimos entrar rapidinho.
Visitar este Santuário, pra mim, foi tão emocionante quanto visitar o da Virgem de Jasna Gora. Nós estávamos no Ano da Misericórdia e eu havia lido o primeiro Diário de Santa Faustina, o que me fez entender um pouco mais o que significa a Misericórdia de Jesus e como precisamos dela.
No altar estão as duas imagens, de Santa Faustina e de Jesus Misericordioso. Eu pude chegar bem perto.
No Satuário de Jasna Gora foi bem corrido, tivemos que passar muito rápido pela fila e eu ia rezando enquanto ia andando, ao mesmo tempo em que olhava a igreja. Mas no da Divina Misericordia não... eu pude me ajoelhar e ficar lá um bom tempo, em silêncio, rezando. Rezei com todo meu coração por mim mesma, por todas as pessoas que nos ajudaram a chegar ali e por todas as pessoas que pediram ou que eu sabia que estavam passando por dificuldade.
Tenho certeza que Cristo tem dado graças a todas essas pessoas!
Entrando no Santuário da Divina Misericórdia |
Retrato de São JP II, Santa Faustina e do Cristo Misericordioso |
Depois que saímos, fomos até umas lojinhas pra comprar algumas lembranças. O problema é que o nosso tempo estava acabando e ai foi meio estressante. Meu pai estava meio bravo porque a gente não queria sair das lojinhas. Sabe, gente, essa peregrinação foi tão corrida, que a gente, até ali, não tinha tido nenhum tempo livre, então, só tínhamos gasto dinheiro com comida, sem comprar nenhuma lembrança nem pra nós, nem pra ninguém. Então com aquele monte de lojas com miles de opções de lembranças, a gente queria aproveitar.
Só que... o resto do grupo, que era quase todo mundo, já tinha ido embora e nós tínhamos ficado pra trás.
No fim, tivemos que sair correndo porque a volta seria de trem.
Quando chegamos na "estação".... nossa, tava um caos total. Abarrotada de gente. Uma loucura. Nós estávamos preocupados porque não podíamos perder hora para ir com o resto do grupo para a Via Sacra com o Papa Francis.
Só que.............. depois de tudo que eu tinha passado no dia anterior (quase morri na Cerimônia de Acolhida), eu falei pro meu pai que talvez nós devêssemos.... não ir à Via Sacra e voltar pro Santuário e almoçar tranquilos e fazer mais compras. Meu pai considerou a ideia, mas a gente não conseguia falar com o outro responsável do grupo e ele também estava meio apreensivo com aquela muvuca, porque a gente nem sabia direito como voltar, que trem pegar, onde descer, onde estava o resto do povo. Então ele achou melhor ir embora para o Centro de Cracóvia.
Bom, foi meio sufoco, meio "Senhor, nos guia que estamos perdidos", mas conseguimos chegar no centro da cidade e ir almoçar. Só que, enquanto a gente ainda estava indo almoçar, o resto do grupo já estava seguindo para o local da Via Sacra, que seria no mesmo local da Cerimônia de Abertura. Então, meu pai olhou pra mim, eu olhei pra ele, transmiti pensamento, ele capitou a mensagem e concordou, Graças a Deus.
Ele disse que ele não iria pra Via Sacra. Quem quisesse ir precisava correr pra acalçar o resto do grupo e apenas três pessoas quiseram. Por sorte, nós encontramos alguns amigos nossos do BR e os três foram com eles e não sozinhos.
Olha gente.... nós estávamos mortos de cansaço e fome. Teríamos que sair correndo sem comer para a Via Sacra e eu estava bem traumatizada com o que tinha acontecido no dia anterior. No dia seguinte teríamos que sair bem cedo pro local da Vigília. Eu fui conversando com meu pai e concordamos que seria melhor almoçar tranquilos, descansar um pouco e passear pelo Centro de Cracóvia, onde poderíamos fazer alguma comprinhas.
Quando meu pai comunicou a mudança de planos, lembro que a Ma disse "uhuuulll perdidas, Graças a Deus!". Olha, foi a melhor decisão que tomamos. No fim, se perder do resto do grupo foi ótimo pra nós. Ficamos um bom tempo sentados, comendo, bebendo e ainda compramos umas coisinhas numa banquinha que tinha perto.
O cara da barraquinha ali faturou bem |
Perdida, Graças a Deus! |
Eu amo os poloneses!! Melhores pessoas!!! |
Mat e Jagoda com os perdidos na frente da igreja onde eles se casaram |
Voltamos cedo pra casa, bem mais cedo que os outros e pudemos descansar mais, dormir mais cedo, porque os próximos dois dias.... não seriam brincadeira não.
Fotos: Deborah Regina Figueiredo
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