Diário de uma Peregrina feat. Alessandro F de Aguiar Pinto

Bom, como ninguém mandou nenhuma experiência sobre a Jornada Mundial da Juventude, eu mesma fui lá e convidei algumas pessoas pra escrever. Às vezes, a nossa realidade é tão pequena que acabamos nos sentindo sozinhos e desmotivados, mas o bacana da internet é que podemos ver outras pessoas passando pelo mesmo e isso faz com que, mesmo de uma maneira virtual, a gente acabe unindo forças e um ajuda o outro.

Eu convidei o Alessandro F. de Aguiar Pinto , o Alê, pra escrever, porque assim como eu, ele é um veterano de peregrinação. Confesso que às vezes eu me acho meio única indo pra 5ª peregrinação, mas aí eu sempre lembro do Alê…. somos os eternos peregrinos. Ele esteve comigo na minha, ou melhor, na nossa primeira JMJ, na Alemanha… e eu acho que depois a gente estava junto na Austrália… a gente tava, né Alê? Não tenho certeza se estávamos no mesmo grupo, mas tenho certeza que estávamos juntos….Então, eu o conheço faz um tempão e é um amigo bem querido que eu sempre encontro nas peregrinações da vida e também alguém com quem eu sempre converso.

Ler esta experiência do Alê me ajudou muito porque ele diz umas coisas que são bem verdade….principalmente com o que ele diz no último parágrafo.

O Alê está pronto pra abrir uma sorveteria… hehehehe, se você mora na cidade dele, aproveite esses 80 graus que está fazendo e tome muitos Alecolés. Mas se você não mora na cidade do Alê, pode ajudá-lo encomendando as camisetas que ele faz com o tema da JMJ. Todo o trabalho dele e também os contatos podem ser visto no blog que ele criou para falar sobre a JMJ. Vale a pena dar uma passada lá! ;) O link: http://aguiaperegrina.blogspot.com.br/


As camisetas do Alê


E agora vamos ler a experiência do Alê:

"Depois de ter vivenciado as quatro ultimas JMJ, senti o chamado de ter mais uma vez esta experiência maravilhosa. É um caminho difícil, com muitas dificuldades, algo que me faz sair do comodismo e da minha margem de segurança. Reconheço que precisava passar por momentos assim, pois desta forma lembro que minha segurança realmente é no Senhor e não em mim. 

Quem vive esta experiência de peregrinar sabe que não é fácil, é um caminho longo cheio de pedras e financeiramente difícil (beeeeeem difícil ). Tem dia que o cansaço consome (working a lot ). Além do meu trabalho, eu estou vendendo sorvetes. Principalmente nos fins de semana, fico enchendo o saco de todo mundo no whats para comprar, coloco o isopor dentro do carro e saio com meu irmão pra fazer as entregas, tem dia que o sol tá pegando legal e sai bastante, mas tem dia também que não rola nada, tem dia que querem justo o sabor que eu não tenho :S e justo o sabor que eu compro menos acaba saindo mais . 

Quando as vendas não vão bem eu acabo comendo meus amados picolés pra me consolar (rsrs), mas também me fortaleço quando vejo meus irmãos trabalhando duro e compartilhando deste mesmo desejo e sentimento de ir para a Jornada Mundial, isso me impulsiona a querer cada vez mais a ir ao encontro de nosso querido Papa Francisco e estar em comunhão com todos os jovens de nossa amada Igreja. 

É interessante esta experiência de vender as coisas e tal em prol de uma missão porque me faz mais humilde. É preciso pedir, ficar incomodando os outros... sou uma pessoa que não gosta de encher o saco de ninguém, mas por Cristo vale a pena e é nisso que eu creio. Como diz uma música “...o vento pode sim soprar querendo até me derrubar mas eu não deixarei de crer em ti”.

Alê"

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